Com apenas 20 anos, Mateus Gomes, ex-aluno do Senai chama a atenção sobre a importância do profissional de segurança cibernética

 

Você lerá:

● A história de Mateus Gomes, egresso do Senai ES que descobriu 120 vulnerabilidades em sistemas, entre eles, de dois grandes bancos;

● Informações sobre a Academia Senai de Segurança Cibernética em Vitória. A cidade é uma das cinco que contam com o espaço inovador, focado na formação de profissionais habilitados para solucionar desafios de segurança cibernética.

 

Já dizia aquele ditado famoso: “quem procura, acha”. E foi de tanto procurar que Mateus Gomes, 20 anos, conseguiu encontrar 120 vulnerabilidades em sistemas, de acordo com o seu perfil no Open Bug Bounty – uma plataforma de segurança independente. Entre eles, estão os sistemas de dois grandes bancos. O que começou como curiosidade tornou-se profissão. Desde os nove anos, já era apaixonado pelo mundo da tecnologia. Aos 14 anos, Mateus deu início ao curso técnico em redes e computadores no Senai. ” Me ajudou bastante a começar a minha carreira. Não adianta nada você querer proteger uma rede, se você não souber como configurá-la. Não adianta você deixar um hardware seguro, se você não sabe nada de hardware”, disse.

Logo na primeira aula, Gomes conta que ficou muito entusiasmado para saber como funcionava o roteador. Então, ele aproveitou que uma operadora de internet instalou um roteador em sua casa para colocar a curiosidade em prática e assim acabou encontrando uma vulnerabilidade. “Achei uma coisa muito estranha! O endereço físico do meu roteador era igual a senha dele, já que eu via a senha da rede na parte da frente e na parte de trás. Isso é estranho pois a senha deveria estar em apenas um lugar”.

Gomes não perdeu tempo e foi mostrar essa descoberta para o seu instrutor do curso técnico, e ele disse que se tratava de uma vulnerabilidade de segurança. “Fiquei muito feliz com a sensação de ter descoberto esse bug. Para mim, foi a sensação de um desafio cumprido e, desde lá, não parei mais”, conta.

E não parou mesmo! Além de descobrir falhas de segurança em sistemas, Mateus também foi estagiário da Findes, no Departamento de Tecnologia da Informação, onde desenvolveu a automatização de 16 processos, entre eles um programa que categoriza os patrimônios da federação. Ele também atuou nas áreas de segurança da informação e infraestrutura. Hoje em dia, Gomes cursa o 4° período de Sistemas de Informação e foi convidado para atuar remotamente como analista de segurança da informação em uma empresa com sede Rio de Janeiro, que tem escritório no Vale do Silício.

 

Academia Senai de Segurança Cibernética

Profissionais com a expertise de Mateus são cada vez mais requisitados pelo mercado de trabalho. O levantamento de 2020 da organização internacional (ISC)², estima uma lacuna da força de trabalho de 3,1 milhões de profissionais em todo o mundo e de 331.770 no Brasil. Aqui, a força de trabalho total estimada é de 626.650 profissionais.

É para suprir essa demanda por novos profissionais que o Espírito Santo tem à disposição a Academia Senai de Segurança Cibernética em Vitória, uma das cinco capitais que contam com o espaço inovador focado na formação de profissionais habilitados para solucionar desafios da segurança cibernética. A academia conta com um simulador hiper-realista, uma novidade utilizada em alguns cursos das academias. O simulador ensina na prática como um ataque poderia comprometer o sistema e as operações das indústrias, utiliza-se o simulador, com 20 cenários de ataque e defesa em um cenário bem próximo do real. Como um jogo, há dois times, o azul e o vermelho, em que um atua como o invasor, com jogadas para invadir e paralisar o sistema, bloquear ferramentas e serviços, e o outro faz a defesa.

Confira os cursos na loja do Mundo Senai:
– Curso Segurança Cibernética Aplicada à Indústria 4.0
– Curso prático Simulação hiper-realista de ataques cibernéticos

 

*Por Yan Carlos